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Dieta sem glúten e praticantes de atividades físicas

O glúten é uma proteína encontrada em quase todos os alimentos com trigo, centeio, aveia, cevada e malte. Está presente na maioria dos pães, bolos, macarrão, bolachas, coxinhas e até na cerveja. A doença celíaca ainda é o único problema de saúde que exige a retirada total do glúten da alimentação.


Os celíacos - como são chamadas as pessoas que têm intolerância ao glúten - não produzem a peptidase, enzima responsável pela quebra dessa proteína. Para eles, o glúten é um veneno. Ele ataca as paredes do intestino delgado, dificultando a absorção de nutrientes e provocando sintomas como inchaço abdominal, diarreia, perda de peso, anemia, entre outros. Em alguns casos, a doença não tem nenhum sintoma - o que dificulta o diagnóstico. Para os celíacos, abrir mão de salgados, doce, bolachas e pães é uma necessidade.


Agora, quem elimina o glúten só pensando em melhorar sua composição corporal, muito provavelmente vai perder peso por ter deixado de comer alimentos ricos em carboidratos. O glúten não engorda, nem provoca inchaço. Está longe de ser uma nova gordura trans ou algo que deve ser evitado por toda a população.


Por outro lado, não podemos ignorar que muitas pessoas estão, sim, tendo uma sobrecarga de glúten e uma maior sensibilidade a essa proteína. O excesso do consumo do glúten pode irritar a mucosa intestinal que, com o tempo, identificará a proteína como nociva para o corpo. Portanto, mais uma vez, é o equilíbrio que deve ser prioridade!


A melhor dieta não é a sem glúten, dieta detox, dieta sem lactose, etc. Toda dieta deve ser individualizada, ou seja, ajustada de acordo com a fase da vida, nível de atividade física, tolerâncias e intolerâncias de cada um. Para isso, existe o nutricionista. Busque sempre um profissional apto para adequar sua alimentação.


Fonte: Rodolfo Peres.

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